domingo, 29 de setembro de 2013

Geração Y ou Z?

Não sei ao certo como defini-los. Geração Y ou Z?... sei lá!
O que eu sei que é uma geração de jovens super inteligentes, "descolados", que sabem mexer com tecnologia como nunca pensamos que fosse possível mexer, mas que por outro lado são pouco sociáveis, não sabem conversar ( a não ser pelo facebook, whatsapp, twitter etc), não interagem com o outro ao vivo, não se interessam pela vida real, querem somente viver no mundo virtual. Um mundo de fantasia, de ilusão... um mundo em que você tem milhares de amigos e que todos são lindos e felizes sempre. Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida no real é prejudicada pelo não desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo que a realidade não permite.
Penso que os pais desses adolescentes e crianças devam se atentar mais pra esse fato. Limitar o tempo de uso dessas tecnologias ( nada contra tecnologia), e conversar mais com os filhos talvez seja um dos papeis mais importante dos pais dessa nova geração.

A Geração Y, também chamada geração do milénio ou geração da Internet , é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional ( Minha irmã tem esse perfil). Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como telefones celulares de última geração, os chamados smartphones (telefones inteligentes), para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Y
Geração Z é a definição sociológica para definir geração de pessoas nascidas no final da década de 90 até o presente.
A grande nuance dessa geração é zapear, tendo várias opções, entre canais de televisão, internet, vídeo game, telefone e MP3 players.
As pessoas da Geração Z são conhecidas por serem nativas digitais, estando muito familiarizadas com a World Wide Web, compartilhamento de arquivos, telefones móveis e MP3 players, não apenas acessando a internet de suas casas, e sim também pelo celular, ou seja, extremamente conectadas à rede. Para eles é impossível imaginar um mundo sem internet, telefones celulares, computadores, iPods, videogames. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_Z


 Para as mães de  filhos da geração z sugiro este artigo: http://melhorassim.com.br/2012/12/14/principios-importantes-para-a-educacao-dos-filhos-da-geracao-z/

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Estou no caminho certo ou não?

Muitas pessoas se fazem essa pergunta em algum momento de suas vidas. (Eu também faço!) Acredito que esse questionamento e dúvida surge independente de idade ou sexo. É verdade que talvez nós mulheres nos questionamos mais sobre esses assuntos existenciais. Quando não estamos satisfeitas com alguma coisa em nossas vidas ou quando alguma coisa não está acontecendo como gostaríamos, ficamos pensando se estamos no caminho certo ou errado.
Eu, particularmente, quando me questiono sobre se estou ou não no caminho certo. Me faço outra pergunta. Estou feliz? Se a resposta for sim, o caminho está certo se não o caminho não é esse. Acredito que estamos nesse mundo com um único objetivo: sermos felizes. Se o caminho que estamos seguindo não está nos deixando feliz, é por que não estamos no caminho certo. Simples assim!!!





segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Prioridade da Mulher Contemporânea: Ser uma mãe presente ou uma profissional bem sucedida?

Ultimamente tenho me deparado com mulheres (mães, esposas e ótimas profissionais), que andam se questionando sobre o que são prioridades em suas vidas. Percebo que estão repensando a escolha que fizeram até então, a escolha de ser uma boa profissional e colocar em segundo plano o papel de mãe presente.
Essas mulheres que estão se questionando sobre esse assunto querem ter tempo para amamentar seus filhos por mais tempo, sem precisar tirar o leite e deixar em casa ou sair correndo na hora do almoço para amamentá-lo. Querem tempo para brincar com eles, pegá-los na escola,  enfim vê-los crescer. Parece que não estão conseguindo dá conta de tudo. Lutaram tanto por uma independência financeira, por um lugar no mercado de trabalho e quando alcançaram chegaram a conclusão que isso não foi suficiente para as fazer feliz. 
Penso em como nós mulheres somos complexas. Entendo que existem momentos diferentes na vida de cada mulher, existe o momento de querer se tornar uma mega profissional acima de tudo e se realizar com isso, e existe também o momento "mulherzinha", momento de ser mãe, esposa, cuidar, organizar e amar a casa o marido e os filhos. Talvez "só isso tudo" traga felicidade sim. Não sei ao certo, mas pode trazer.
Não sei em qual momento da vida de mulher que eu me encontro. Às vezes quero ser "mulherzinha" e ter filhos e ficar apenas cuidando da minha família, outras vezes quero continuar investindo na minha carreira (vai que uma hora dá certo, e consigo meu emprego tão sonhado).
Será que é possível ser uma boa mãe, atenciosa e participativa na vida de seus filhos e ao mesmo tempo ser uma profissional bem sucedida e realizada? Ainda não sei responder essa questão, mas tenho pensado muito sobre ela.



"Ser Mulher...
é encarar os desafios da vida. 
E não desistir da luta, de uma forma qualquer. 
Ser mulher é ter decisão, e envolver-se com razão
nas questões que se tem. 
Ser mulher é deixar transparecer a sensibilidade nos olhos nos momentos ruins, 
é ser o ombro amigo a quem precisa, é ocultar os desejos , 
os sentidos , para explodi-los em emoção,
ser mulher é ser menina ao mesmo tempo, 
é se reconhecer numa canção. 
Ser mulher é ser honesta com os outros e consigo,
ser mulher é conviver numa sociedade machista, e tê-los como amores ou amigo? 
É ser verdadeira, e encantar a quem nos conhece, 
ser mulher é ser amor, 
é ser como uma flor que todo dia floresce."
(Denise Mourão)





quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Tempo

O que dizer sobre o tempo, que ele passa ou assim como o poeta Cazuza disse que: O TEMPO NÃO PARA".
Estou falando sobre o tempo que se espera para acontecer as coisas na vida. Sei que tudo na vida tem seu tempo. Parece óbvio o que estou falando, mas pode acreditar que para muitas pessoas não é. Hoje tenho absoluta certeza que tudo, mas tudo mesmo, na vida tem seu tempo. E não é um tempo qualquer é o tempo de Deus, que é bem diferente do nosso. Não sei ainda, se esse tempo é mais rápido ou mais devagar que o nosso, só sei que é diferente.
Tenho pensado muito sobre o tempo das coisas na minha vida. Apesar de ter a certeza que tudo tem seu tempo, muitas vezes minha ansiedade me consome, não sei lidar muito bem com o tempo. Sei que de nada adianta querer apressar as coisas; tudo vem ao seu tempo, dentro do prazo que lhe foi previsto. Mas a natureza humana não é muito paciente. Temos pressa em tudo e aí acontecem os atropelos do destino, aquela situação que você mesmo provoca, por pura ansiedade de não aguardar o tempo certo.
 
 
 
 
 
" Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de chorar e tempo de rir; tempo de abraçar e tempo de afastar-se; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz"

Eclesiastes


 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Medo!

Um sentimento estranho que chega sem pedir licença, e se apossa de nossos pensamentos, de nossas atitudes. Todos nós seres humanos temos medos...medo da solidão, medo da morte, medo da doença, medo do futuro, medo do desconhecido. O medo é a incerteza de algo. Ás vezes me pergunto como posso ter medo de algo que nem sei o que é. Medo do nada medo do tudo!!!
Tem dias que o medo nos assombra feito uma alma penada. São tantas dúvidas e incertezas que o medo consegue achar seu espaço e se fixar em nossas vidas.
Vivemos em uma sociedade que criam seus filhos para não terem medo, para serem vencedores sempre, desde criança imputam em nossas cabeças que medo é coisa de perdedor. Me parece que isso tem sido um equívoco! Devia-se criar seres humanos aptos a lidar com seus medos porque eles existem, querendo-os ou não.


Li esse poema e tive a impressão que eu o tinha escrito!!! 

Ás vezes tenho medo ... 

Medo de olhar e enxergar
Medo de sentir e gritar 
Medo de escorregar e cair na lama 
Medo de viver e morrer 

Fico paralisada por algum tempo... 

Esqueço que na vida nada é certo ou errado
Que tudo pode ser ou não 
Que não há garantias 
E tudo depende das minhas escolhas


(...)  


(Autor desconhecido)






BOM DIA SEM MEDO!!!!!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A IMPORTÂNCIA DO ÓCIO

Queria ter mais tempo!!! Mais tempo pra não fazer nada, tempo pra dormir mais. Tempo pra ouvir minhas músicas preferidas deitada na minha cama, sem me preocupar se vou ou não me atrasar...Sei que no mundo que a gente vive atualmente  isso é quase impossível, mas como eu queria!!!
Ás vezes acho que somos nós que queremos fazer milhares de coisas em um dia: trabalhar, estudar, malhar, sair com o marido (importante acompanhar o marido!!!) cuidar da casa..., que acabamos sem tempo para ficar um pouco no ócio. O ócio é necessário para  um melhor entendimento de quem somos, o que queremos e o que estamos buscando com a vida que estamos vivendo. (Ócio significa não fazer nada, e vem do latim otiu. Ócio representa, por exemplo, uma folga do trabalho, do colégio ou faculdade, um momento de lazer, para aproveitar e descansar. Ócio é um tempo livre, um tempo vago para não fazer nada absolutamente nada, apenas para relaxar, e não pensar em nada, ficar em um momento de preguiça, vadiagem mesmo.) 
Se você assim como eu, está precisando do ócio te indico este livro: A Arte de Não Fazer Nada.





Com esse livro você senta, relaxa, vai folheando, viajando através das fotografias, e se desligando do mundo. Pequeno e de poucas páginas, com belas fotografias de Érica Lennard Veronique Vienne, francesa autora de outros livros com temática semelhante.Nos mostra que fazemos demais e vivemos de menos. Ela vai discorrendo sobre vários assuntos, como a respiração, meditação, o cochilo, o banho entre outros, sempre de forma simples e inteligente, levando-nos a perceber um mundo que abandonamos ainda quando crianças, em nome de uma produtividade sem fim e a partir de um certo momento sem porquê.

Recomendo, até porque é bem baratinho! Lembrando que é uma opção original e inteligente para se dar de presente.



quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Me cobro muito!!!

 

Nós mulheres nos cobramos muito. Temos que ser ótimas esposas, super mães (somos obrigadas a ser mãe, a sociedade nos cobra isso com "mãos de ferro") e excelentes profissionais. Quando uma dessas vertentes não são realizadas com maestria. Ah! Haja cobrança!!

E foi pensando nas milhares de miss imperfeita como eu, que resolvi postar esse texto de Martha Medeiros. Espero que ele nos ajude a relaxar mais um pouco!!!!



 

Miss Imperfeita


"Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação! 
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
 Você é, humildemente, uma mulher. 
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. 

Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias..
Cinco dias! 
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela. 
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. 
Tempo para conhecer outras pessoas. 
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. 
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra..

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.  
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. 
 E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante"

Martha Medeiros é uma jornalista e escritora brasileira. É colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro. [Biografia de Martha Medeiros]